A maioria dos trojans bancários para roubar senha ainda são desenvolvidos para infectar sistemas Windows

A vida digital mudou a maneira como usamos o banco – e deixou as longas filas, para muita gente, em um passado distante. As facilidades do internet banking e dos aplicativos já caíram no gosto dos clientes – não à toa, as transações pelo celular já são as mais comuns no Brasil, segundo a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), que as transações presenciais. Mas, afinal, qual plataforma é mais segura: os sites ou aplicativos?

É bom frisar que as duas plataformas têm os seus benefícios e seus perigos. Contudo, apesar das ameaças estarem presentes em ambos os serviços e do internauta precisar ficar atento contra golpes, os aplicativos de banco, segundo especialistas, ainda são mais seguros. Pelo menos por enquanto.

As duas plataformas oferecem seguranças diferentes para o cliente. Ambos os sistemas trabalham prioritariamente com tokens ou cartões de segurança, apesar de que alguns bancos, como o Santander, já passaram a adotar uma espécie de token digital dentro do aplicativo. O desktop exige a instalação de um plugin que ajuda a manter a segurança da rede. No celular, uma das proteções é uma análise de sua rede.

O usuário, claro, não está 100% seguro em nenhuma das plataformas. Apesar de computadores serem mais suscetíveis a vírus e ataques por parte de criminosos, os celulares também sofrem com uma série de golpes de diferentes estilos.

Assolini relata que são três os principais riscos no celular: conexão em Wi-Fi público em que alguém pode fazer um direcionamento de rede, instalação no Android de um aplicativo falso do banco feito por criminosos ou ataque de phishing, em que o usuário recebe um SMS pedindo para entrar em um site para inserir dados bancários. Há ameaças específicas para celular e computador. Emilio Simoni, gerente da Psafe, cita uma comum em computadores.

“A maioria dos ataques bancários trabalha em cima do monitoramento da URL que o usuário acessa. Quando você abre o site do banco, identificam a página e podem fazer duas ações: um é phishing, que vai exibir uma página em cima da do banco, e o segundo é automação, em que espera você logar no banco, bloqueia sua máquina e passa a controlar ela. Isso é mais difícil nos apps”, explica Simoni.

A AGT se preocupa com a segurança e disponibilidade de seus site e sistemas, para beneficiar o negócio de seus parceiros e para gerar resultados para seus clientes.

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Fonte: UOL